O WhatsApp entrou com pedido para revogar a proibição do aplicativo, mas o desembargador plantonista Cezário Siqueira Neto, do Tribunal de Justiça de Sergipe, havia negado o recurso na madrugada desta terça-feira (3) justificando que a empresa “nunca se sensibilizou em enviar especialistas para discutir com o magistrado e com as autoridades policiais interessadas sobre a viabilidade ou não da execução da medida”.

Segundo o jornal O Globo, o desembargador Osório de Araújo Ramos Filho reconsiderou a decisão do plantonista. Em defesa do WhatsApp, os advogados haviam argumentado que o bloqueio do aplicativo era uma medida desproporcional, uma vez que afetava milhões de pessoas, enquanto os criminosos investigados são apenas alguns. A decisão de bloquear o aplicativo foi motivada por uma investigação envolvendo crime organizado e tráfico de drogas. O WhatsApp argumentava que não possuía os dados solicitados pela Justiça e que, portanto, não tinha como fornecê-los. O juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE), responsável pela decisão, foi o mesmo que determinou a prisão preventiva do vice-presidente do Facebook na América Latina, Diego Dzodan, após a rede social descumprir ordens judiciais, em março.

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