Em 2016, o Uber já havia vendido sua operação chinesa para a concorrente Didi Chuxing, também responsável pela 99 no Brasil. No final do ano passado, o Yandex.Taxi anunciou uma fusão com o Uber na Rússia, sendo que a maior parte da nova empresa de transporte seria de propriedade da Yandex, dona do buscador mais popular do país.

Com a transação, o Uber terá 27,5% de participação no Grab, enquanto o Grab assumirá completamente as operações do Uber no Camboja, Filipinas, Indonésia, Malásia, Myanmar, Singapura, Tailândia e Vietnã. Isso inclui tanto o serviço de transporte de passageiros quanto o de entrega de comidas, UberEats, que passará a se chamar GrabFood. O CEO Dara Khosrowshahi, que entra para o conselho do Grab, diz que “um dos potenciais perigos da nossa estratégia global é que enfrentamos muitas batalhas em muitas frentes e com muitos concorrentes”. A transação coloca o Uber “em uma posição de competir com o real foco e peso nos principais mercados em que operamos, ao mesmo tempo em que nos dá participações acionárias valiosas e crescentes em uma série de mercados grandes e importantes onde não operamos”.

Entre os investidores do Grab estão o conglomerado japonês SoftBank e a chinesa Didi Chuxing, que detém participações em boa parte dos concorrentes do Uber. No sudeste asiático, o Grab tem mais de 5 milhões de usuários ativos por dia e opera em 195 cidades.

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