O valor da aquisição não foi revelado oficialmente mas ficou próximo de US$ 200 milhões, segundo o TechCrunch. O CEO Dara Khosrowshahi diz que o Uber vai expandir seus serviços para “ajudar os clientes a ir do ponto A até o ponto B da forma mais acessível, mais confiável e mais conveniente”.

A Jump oferece bicicletas com auxílio elétrico que não precisam ser levadas até estações: neste modelo “dockless”, elas ficam espalhadas pela cidade. O app localiza as unidades mais próximas via GPS, e você vai andando até uma delas. A bicicleta possui um teclado na parte traseira; é preciso digitar um código numérico de 4 dígitos para desbloqueá-la. Se você fizer alguma parada no trajeto, pressiona o botão HOLD. E quando chegar ao seu destino, basta prendê-la em um local adequado — há um cadeado embutido — e o aluguel é encerrado. Um motor elétrico de 250 W ajuda a pedalar mais rápido, aumentando a velocidade em até 30 km/h. A autonomia é de até 60 km. Se a bateria acabar, é preciso apertar o botão REPAIR, e um funcionário trocará a bateria manualmente. (É algo que precisa melhorar no futuro!)

A Jump cobra US$ 2 por cada trinta minutos. O serviço está disponível apenas em San Francisco e Washington, D.C., com planos para se expandir em mais cidades dos EUA. Em janeiro, o Uber fez uma parceria para integrar os serviços da Jump. Dessa forma, usuários em San Francisco podem reservar bicicletas através do aplicativo na opção “Uber Bike”. (Não confundir com o UberBIKE, que existe no Brasil oferecendo carros com suporte para bicicleta.)

Além disso, a Jump oferece bicicletas “dockless” para outras empresas, que ficam responsáveis pelo aluguel. Trata-se da Social Bicycles, que oferece unidades com GPS integrado, sistemas de pagamento e cadeados. Desde 2010, ela forneceu 15 mil bicicletas em 40 mercados diferentes nos EUA e Europa. A Jump continuará existindo como uma subsidiária independente, mas seus funcionários se unirão à equipe do Uber. Concorrentes do Uber também estão de olho no aluguel de bicicletas. A Ola passou a oferecer esse serviço em vários campi universitários na Índia em dezembro; este ano, a Grab fez o mesmo no Sudeste Asiático, assim como a Didi na China. No Brasil, a startup Yellow vai oferecer 20 mil bicicletas no modelo “dockless”. Ela planeja iniciar o serviço na cidade de São Paulo até julho.

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