A Tesla já reforçava que o Autopilot estava em fase beta e não vinha ativado por padrão. Segundo a empresa, o piloto automático reduzia as chances de colisões em 40%. Mas o recurso se tornou o centro das atenções várias vezes: esteve envolvido em dois acidentes fatais, um em 2016 e outro em 2018; e foi notado pela irresponsabilidade de alguns motoristas, como o que ativou o recurso e foi para o banco do passageiro.
O Enhanced Autopilot, como o nome sugere, é uma versão melhorada da tecnologia. Os carros da Tesla passaram a trazer o hardware necessário para chegar futuramente ao nível 5 de autonomia, que não exige mais um motorista ao volante, desde que você pagasse um valor adicional: recursos novos, como o que ajusta a velocidade do veículo de acordo com o tráfego na pista, vinham bloqueados de fábrica. Mas motoristas que pagaram US$ 5 mil com antecedência para terem o Enhanced Autopilot reclamaram que a Tesla liberava atualizações de forma infrequente e espaçada e, portanto, tiveram que esperar mais que o previsto para receber as novidades. Por isso, a Tesla vai oferecer um reembolso entre US$ 20 e 280 para quem pagou pelo upgrade entre 2016 e 2017 no Model S e Model X. O acordo ainda precisa ser aprovado por uma corte federal. A Tesla não comenta as críticas de segurança ao Autopilot, mas diz que vai reembolsar os proprietários porque, apesar de “não haver obrigação legal”, esta “é a coisa certa a se fazer”. Com informações: Engadget, Reuters, The Verge