Como usar o Telegram [Guia para Iniciantes]Qual a diferença entre grupos e canais no Telegram?

A ordem foi emitida na última sexta-feira (25) e, de acordo com o STF, foi cumprida no sábado, dentro do prazo de 24 horas estipulado pela Corte. De acordo com a Agência Brasil, o STF exigiu o bloqueio das três contas ligadas a Allan dos Santos ainda em janeiro. No entanto, como o Telegram mantém sede em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e não tem representação oficial no Brasil, a ordem ficou sem um destino claro. Isso mudou em fevereiro, quando a notificação foi feita a um escritório de advocacia que é procurador do Telegram no Brasil. Com isso, a ordem foi cumprida, afetando os canais “Allan dos Santos”, “TV Terça Livre” e “Artigo 220”. Vale notar que, há alguns dias, a Folha revelou que o Telegram possui um representante jurídico no Brasil desde 2015: trata-se de um escritório de advocacia contratado especificamente para lidar com o registro de marcas no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Também é importante observar que a suspensão dos canais ocorreu somente no Brasil: eles não foram removidos pelo Telegram e podem ser acessados em outros países. Ainda assim, o pesquisador David Nemer explica no Twitter que o alcance das mensagens foi bastante reduzido: “um post dele tem em média 11 a 15 mil visualizações; após o bloqueio, não chega a 1 mil”. O blogueiro Allan dos Santos é investigado pelo STF, acusado de usar redes sociais para coordenar uma rede de notícias falsas, além de cometer crimes de incitação de ódio e violência. Esta é a nota do STF na íntegra:

Telegram desiste de bloquear canais na Ucrânia

Pavel Durov, CEO do Telegram, disse no último domingo que cogitava limitar os canais do aplicativo na Ucrânia durante a invasão da Rússia como uma forma de combater fake news. “Em caso de agravamento da situação, consideraremos a possibilidade de restringir parcial ou totalmente a operação dos canais do Telegram nos países envolvidos durante o conflito”, afirma o executivo em mensagem pública no app. A suspensão das contas, devidamente cumprida pelo aplicativo de mensagens neste sábado (26), determinava o prazo de 24 horas para a retirada dos perfis, sob pena de se bloquear o aplicativo por 48 horas caso permanecessem no ar, além de multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento. No entanto, Durov mudou de ideia: muitos usuários pediram para que os canais do Telegram não fossem desabilitados durante a guerra, por serem “a única fonte de informação para eles”, segundo o CEO. Ainda assim, ele avisa que as pessoas devem checar os fatos, e não devem acreditar cegamente em tudo o que aparece no mensageiro. “Peço aos usuários da Rússia e da Ucrânia que suspeitem de qualquer dado distribuído no Telegram neste momento”, diz o executivo. “Não queremos que o Telegram seja usado como uma ferramenta que agrava conflitos e incita o ódio étnico.” Atualizado às 11h38

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