Uma olhada de perto no Samsung Galaxy Note 9
O Tom’s Guide rodou os testes Geekbench 4 e 3DMark Slingshot Extreme 3.1 para avaliar o desempenho bruto do Note 9 comparado a outros aparelhos, como OnePlus 6, Galaxy S9+ e Pixel 2 XL.
Antes de tudo, vale lembrar: o desempenho bruto não significa que o iPhone X seja melhor que o Note 9. Um smartphone é mais que um benchmark: é preciso avaliar a tela, a câmera, a bateria e a performance no mundo real — considerando que um roda iOS, e o outro roda Android. No entanto, isso mostra como a Apple está na frente em desempenho bruto de seus chips. Isso pode ser útil em futuros laptops, não apenas em smartphones.
Desempenho geral
O Geekbench 4 mede o desempenho em geral, levando em conta processador (teste multi-core), chip gráfico e memória. O Note 9 com 6 GB de RAM conseguiu 8.876 pontos, um resultado respeitável e uma boa evolução se comparado ao Note 8. Ele vem com processador Snapdragon 845. No entanto, o iPhone X e seu chip A11 ficaram na frente com 10.357 pontos. O OnePlus 6 também se saiu melhor na versão com 8 GB de RAM e Snapdragon 845 — ela custa a partir de US$ 579. O Note 9 começa em US$ 999,95. Estes são os números:
iPhone X: 10.357OnePlus 6: 9.088Galaxy Note 9: 8.876LG G7 ThinQ: 8.566Galaxy S9+: 8.295Galaxy Note 8: 6.564Pixel 2 XL: 6.282
Desempenho gráfico
Quanto ao desempenho gráfico, medido pelo 3DMark Slingshot Extreme 3.1, o Note 9 também ficou atrás do iPhone X, lançado no ano passado. E ambos foram ultrapassados pelo OnePlus 6. Estes foram os resultados:
OnePlus 6: 5.124iPhone X: 4.994Galaxy Note 9: 4.639Galaxy S9+: 4.634LG G7 ThinQ: 4.201Galaxy Note 8: 3.710Pixel 2 XL: 3.679
Vimos que o Snapdragon 845 se destacou em alguns testes gráficos no dispositivo de referência da Qualcomm. Ele conseguiu superar o iPhone X em determinados casos, como no teste OpenGL ES 3.0. No entanto, ele ficou atrás da Apple no teste OpenGL ES 3.1 — o mesmo dos resultados listados acima. Os processadores móveis da Apple vêm surpreendendo em benchmarks há algum tempo. Inclusive, a empresa planeja substituir chips da Intel por seus próprios em futuros MacBooks, a partir de 2020, em um projeto chamado Kalamata. A Qualcomm também segue pelo mesmo caminho, preparando um Snapdragon 1000 para notebooks com Windows 10. Com informações: Tom’s Guide, 9to5Mac.