Agora, o governo de Papua-Nova Guiné decidiu suspender o Facebook no país durante um mês. O período será usado para que o Departamento de Comunicações e Tecnologia da Informação realize pesquisas a respeito do uso da rede social entre a população.

O governo também pretende identificar responsáveis por manter contas falsas, publicar fotos pornográficas e postar informações enganosas na plataforma. “Isso permitirá que pessoas genuínas com identidades reais usem a rede social de forma responsável”, disse o ministro das Comunicações, Sam Basil, ao Post Courier. Para ele, o Facebook não oferece risco somente por conta de possíveis vazamentos de dados. A rede social também é considerada um perigo por ser uma plataforma de anúncios não verificados e por ameaçar a produtividade e o bem-estar de crianças e trabalhadores. Basil espera perceber um impacto positivo na população durante o bloqueio e diz que analisará as consequências da presença ou não da rede social em Papua-Nova Guiné. O ministro afirma ainda que está apenas aplicando a lei do cibercrime, aprovada no país em 2016. “O que estou tentando fazer é garantir que a lei está sendo aplicada de forma adequada, onde os criminosos podem ser identificados e acusados. Não podemos permitir que o abuso do Facebook continue no país”, afirmou. Papua-Nova Guiné tem uma população de cerca de oito milhões de pessoas, mas menos de 15% delas têm acesso à internet. Entre as pessoas conectadas, quase todas contam com um perfil no Facebook. A proibição definitiva do Facebook no país ainda não foi decidida, mas o governo já considera criar uma plataforma exclusiva para os cidadãos de Papua-Nova Guiné. “Se houver necessidade, podemos reunir nossos desenvolvedores de aplicativos locais para criar um site mais propício para os moradores de Papua-Nova Guiné se comunicarem no país e no exterior”, adiantou Basil. Com informações: TechCrunch, The Guardian.

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