De acordo com um repórter do The Wall Street Journal, John Kodera, CEO da divisão de PlayStation, afirmou que o PS4 “está entrando na fase final de seu ciclo de vida, o que teria impacto negativo para a unidade, mas a receita recorrente através de serviços de adesão deve amortecer um pouco [esse impacto]”.
Ele fala de plataformas como a PlayStation Network, PS Store (além de PS Video e PS Music) e o PlayStation Plus, o serviço de assinatura de jogos online do PlayStation. Hoje, o PlayStation Plus tem 34,2 milhões de assinaturas e cresceu cerca de 64% em apenas dois anos, um dos grandes trunfos da empresa. No Brasil, o serviço custa R$ 25 por mês ou R$ 130 por ano. A estratégia da Sony para o próximo ano fiscal, que termina em 31 de março de 2019, é impulsionar ainda mais a base de usuários ativos do PlayStation 4, aumentar a receita recorrente a partir de seus serviços, e aprimorar os jogos exclusivos para o PS4. Enquanto isso, o PlayStation VR é considerado um desafio para a empresa: suas vendas cresceram, mas abaixo do esperado. Apesar do PlayStation 4 ainda estar nos planos da Sony (ele ainda não foi oficialmente descontinuado), é esperado que o aumento nas vendas do console esfrie mais e mais ao longo dos próximos três anos, tempo que a divisão do PlayStation vai usar para planejar o novo console e impulsionar seu crescimento novamente. Não espere um PlayStation 5 tão cedo, porém: ele deve ser anunciado no ano fiscal de 2020, que se estende até março de 2021. A empresa já patenteou uma nova tecnologia de DRM baseada em blockchain para o novo console. Com informações: Engadget, Polygon.