O AirGig pode atingir até 1 Gb/s ao transmitir dados em frequências entre 30 GHz e 300 GHz, através de ondas guiadas pelos cabos de energia. Isto utiliza equipamentos com antena instalados no topo de cada poste.
Esta nova tecnologia usa o sinal de onda milimétrica, ou mmWave, e “incorpora mais de uma década de pesquisas e mais de 300 patentes”, diz a AT&T. Os testes estão sendo feitos em uma pequena área rural do estado americano da Geórgia; e também com uma companhia elétrica fora dos EUA (a operadora não diz onde). Segundo a AT&T, o AirGig também poderia ser usado em áreas urbanas. Ainda não há prazo para oferecer um plano comercial, no entanto. É interessante a ideia de aproveitar a infraestrutura existente para oferecer internet mais rápida aos clientes. Mas como nota o Android Authority, pode ser difícil manter acordos com as empresas de energia — existem mais de mil nos EUA.
No Brasil, algumas operadoras chegaram a lançar banda larga via rede elétrica, como a Intelig (adquirida pela TIM). Em 2009, a Aneel regulamentou no país o uso da tecnologia PLC (Power Line Communication), que transmite dados pelos cabos de energia; o sinal é separado por um aparelho específico quando chega à tomada. No entanto, as regras da Aneel são muito desvantajosas para as distribuidoras de energia. Se elas alugarem a rede elétrica para outra empresa, precisam reservar 90% da receita para abater o preço das tarifas; elas só ficariam com 10% do valor. Na época, as distribuidoras acusaram a Aneel de ceder às pressões da Anatel para favorecer a internet via DSL e cabo, em detrimento do PLC. Com informações: AT&T, Android Authority.