Pois é, o Google manteve esse componente — chamado Pixel Visual Core — em segredo até o momento. Trata-se de um sistema-em-um chip dedicado exclusivamente ao processamento de imagens da câmera.
Ele ainda não está ativo: isso depende de uma atualização para o Android 8.1 Oreo. O Google promete que, quando isso acontecer, o Pixel 2 processará fotos de forma mais rápida e eficiente do que nunca. O Pixel Visual Core foi projetado pelo Google com uma Unidade de Processamento de Imagem (IPU) de oito núcleos, capaz de mais de três trilhões de operações por segundo. Ele faz processamento de imagem HDR+ “cinco vezes mais rápido e usando menos de 1/10 da energia” do que o Snapdragon 835. Além disso, o Pixel Visual Core tem um CPU (com um único núcleo Cortex A53), sua própria RAM DDR4, mais barramento PCIe para transferência de dados. Como nota o Ars Technica, ter dois sistemas-em-um-chip inteiramente separados dentro de um smartphone é algo incomum.
Quando este chip for ativado, após a instalação do Android 8.1, apps de terceiros poderão usar o processamento de fotos HDR+ do Pixel 2, produzindo imagens tão boas quanto o app nativo de câmera. O Google reuniu alguns exemplos de fotos tiradas com apps de terceiros (à esquerda) e processadas com HDR+ no Pixel Visual Core (à direita):
Ele é projetado para “lidar com apps de imagem e aprendizagem de máquina mais desafiadores”, segundo o Google — o que pode significar realidade aumentada e virtual. A empresa já tem as iniciativas ARCore e Daydream nesse sentido. Com informações: Google, Ars Technica.