Harford diz que os altos descontos e subsídios oferecidos aos motoristas e passageiros eram, até então, controlados pelos gerentes locais, que têm certa autonomia para administrar suas cidades ou regiões. Ele defende que a política atual é muito focada no curto prazo e quer dar um freio nas promoções, trazendo uma “abordagem mais metódica”. Em vez de ganhar rapidamente usuários que aproveitam promoções de vários aplicativos de transporte, o COO quer “se concentrar em negócios que criem mais motoristas e passageiros fieis”, segundo o Financial Times. Com isso, a verba de marketing para descontos no Uber deve diminuir. O novo COO do Uber começará a trabalhar em janeiro. Ele terá um grande trabalho pela frente: apesar de a empresa ser avaliada em quase US$ 70 bilhões, ela ainda não dá dinheiro e teve prejuízo de US$ 1,46 bilhão no terceiro trimestre do ano.
