iPhone SE (2022), Mac Studio e mais: todos os lançamentos da Apple nesta terça (8)Apple anuncia iPad Air com 5G e chip M1 para desempenho “Pro”

Imagine dois chips M1 Max trabalhando juntos. Essa é a maneira mais fácil de resumir o Apple M1 Ultra. Não é exagero. A novidade conta com uma tecnologia chamada UltraFusion que permite justamente que duas unidades M1 Max sejam unificadas. Trata-se de um interposer (interface de conexão) de silício que, nas palavras da Apple, conecta os dois chips por meio de mais de 10.000 sinais de comunicação. A tecnologia UltraFusion também permite que o M1 Ultra se comporte e seja reconhecido como um processador único, razão pela qual desenvolvedores não precisam reescrever código para trabalhar com ele. Mas os números do chip conseguem prender ainda mais a atenção. Para começar, o M1 Ultra é baseado em tecnologia de 5 nanômetros, conta com incríveis 114 bilhões de transistores e pode atingir uma largura de banda interna de 2,5 TB/s (terabytes por segundo). Nas especificações, a novidade traz 20 núcleos de CPU. Destes, 16 têm alta performance e contam com 48 MB de cache L2. Os quatro núcleos restantes são focados em eficiência energética e trabalham com 8 MB de cache L2. Há ainda 32 núcleos para a tecnologia Neural Engine, que acelera tarefas baseadas em aprendizagem de máquina. Esse conjunto é capaz de lidar com até 22 trilhões de operações por segundo. Tem mais. A GPU é formada por até 64 núcleos que, juntos, fornecem 8.192 unidades de execução. Isso significa que o M1 Ultra é capaz de atingir um desempenho de 21 teraflops em precisão única (FP32).

Traduzindo os números em desempenho

De acordo com a Apple, o M1 Ultra é até 90% mais rápido que o Core i9-12900K (o chip mais poderoso da 12ª geração da Intel para desktops) em tarefas multithread, mantendo o mesmo padrão de consumo de energia. Além disso, o novo chip da Apple consegue atingir o desempenho máximo do Intel Core i9-12900K, mas consumindo 100 W a menos. Nos gráficos, o M1 Ultra alcança desempenho similar ao da GPU Nvidia GeForce RTX 3090 exigindo 200 W a menos. Como sempre, testes independentes é que vão comprovar se esses comparativos correspondem à realidade, mas parece mesmo que a Apple criou um “monstro”! É claro que há efeitos colaterais e estes são sentidos pelo bolso. O ganho de performance é tão elevado que isso explica o fato de, nos Estados Unidos, o Mac Studio com M1 Max custar a partir de US$ 1.999, enquanto a versão com M1 Ultra começa em US$ 3.999. No Brasil, o modelo com M1 Ultra terá preço inicial de R$ 46.999 quando for lançado por aqui.

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