Além do Brasil, o Google divulgou que a ferramenta foi disponibilizada em mais 17 países. O Flood Hub, nome do serviço, foi lançado em 2021 para a Índia e Bangladesh. Agora também está disponível para África do Sul, Angola, Burkina Faso, Camarões, Chade, Colômbia, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Libéria, Malawi, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, Serra Leoa, Sudão do Sul e Sri Lanka.
Mapa do Google monitora bacias de rios brasileiros
O Flood Hub possui marcações de pontos de interesse em alguns rios brasileiros. Usando Santa Catarina como exemplo, o rio Canoas e o rio Uruguai estão, em alguns trechos, com um marcador nos pontos em que eles banham cidades. Esse marcador muda a sua coloração com base no nível do rio, sendo que amarelo indica um risco e vermelho uma área de perigo. Testando a funcionalidade, não foi possível ver o nível de alguns rios brasileiros. Na Nigéria, em um rio com marcação vermelha, o Flood Hub abriu um cartão mostrando o nível das águas em um gráfico. No topo, um texto indicava que a previsão é de continuar subindo. Ao conseguir monitorar em tempo real e entregar a previsão do nível das águas, a ferramenta pode auxiliar governos a preparar serviços de emergências. Além, é claro, de informar a população a escapar da área. Não foi possível descobrir se a ferramenta é capaz de prever uma elevação rápida do nível do rio — uma situação que pega as autoridades e a população desprevenidas. A funcionalidade está disponível para smartphones Android e iOS com o Google Search instalado. No vídeo em que ensina os usuários a utilizar a ferramenta, podemos ver que há também uma função de informar como está o nível da água na região do usuário. O método adotado pelo Google para que o usuário informe o nível da água é bem prático e de fácil compreensão. Auxiliada por uma arte de um corpo humano, a pessoa afetada pela enchente arrastará um botão para indicar até que parte do corpo a água está chegando. Com informações: Google e Engadget
