A tela OLED possui 4,3 polegadas e resolução de 4800×3480 pixels (mais que o dobro da sua TV 4K), mantendo uma taxa de atualização de 120 Hz (haja processamento!). Para fins de comparação, o HTC Vive Pro, que chegou ao mercado por US$ 799, tem definição de 615 ppi e taxa de atualização de 90 Hz. E para que servem tantos pixels? O objetivo do Google é fazer com que a realidade virtual “pareça completamente real”. Nesse sentido, o limite humano não está nem perto de ser atingido: a empresa diz que um olho consegue enxergar até 9600×9000 pixels (2.183 pixels por polegada) e um campo de visão de 160×150 graus. O protótipo do Google, por enquanto, chega a 120×96 graus. Os displays cheios de pixels do Google e da LG (um para cada olho) exigem um chip personalizado para processar todas as informações, mesmo com o foveated rendering, técnica que monitora o olhar do usuário para reduzir a qualidade da imagem (e a demanda de processamento) na visão periférica. Um chip de smartphone também consegue dar conta das telas, mas a taxa de atualização pode cair para 75 Hz. Ainda não há previsão para que a tela seja lançada em um produto comercial. Com informações: Engadget, 9to5Google.