Como funciona o hyperloop, transporte tão veloz quanto um aviãoComo rastrear satélites da Starlink no céu do Brasil
As informações foram reveladas em um documento enviado à SEC (órgão que regula o mercado financeiro dos EUA). Nele, Musk também considera falar diretamente com os acionistas da empresa de mídia social. Para comprar a rede, o CEO da Tesla e da SpaceX colocaria US$ 21 bilhões de sua fortuna pessoal na operação. Além disso, dois empréstimos junto ao banco Morgan Stanley no valor de US$ 13 bilhões e US$ 12,5 bilhões completariam o valor. Musk comprou ações do Twitter ao longo de meses até possuir 9,2% da companhia. Ele foi convidado a integrar o conselho, mas rejeitou a proposta para poder aumentar sua participação na empresa. Por um breve período, ele foi o maior acionista da empresa, mas o grupo Vanguard agora detém uma participação de 10,3% nos papéis.
Musk quer comprar, mas Twitter não quer vender
Na quinta-feira passada (14), ele fez uma oferta não-solicitada de US$ 43 bilhões para comprar 100% das ações e fechar o capital da companhia. A diretoria do Twitter disse não estar interessada e contra-atacou usando uma estratégia conhecida como “poison pill”. A empresa colocou em vigor um documento chamado “Plano de Direitos” que dá aos acionistas a possibilidade de comprar mais papés com descontos caso uma entidade, pessoa ou grupo atinja 15% de participação. Assim, é possível “diluir” a participação de alguém que esteja tentando tomar o controle da companhia. O plano tem validade de um ano, até 14 de abril de 2023, e não impede que a diretoria aceite ofertas de compra. Musk também disse que se sua oferta não for aceita poderá vender seus papéis — o que também é uma forma de diminuir o valor e pressionar os acionistas. O interesse do bilionário no Twitter é bastante pessoal. Ele diz querer transformar o site em uma plataforma global da liberdade de expressão. A tendência é que a moderação dos posts fique menos rigorosa. O CEO da Tesla e da SpaceX também acenou aos usuários com a possibilidade de colocar um botão de editar posts, uma demanda antiga de parte da comunidade. Com informações: G1, Ars Technica.