O CEO da Tesla quer mostrar que não voltará a ter os mesmos problemas de produção do Model 3, que exigiu a exigiu a entrada de trabalhadores humanos em etapas que eram ocupadas por robôs. Segundo Musk, o Model Y será “incrível do ponto de vista da fabricação”.
Entre as correções, pode estar a mudança na arquitetura da bateria do veículo. O objetivo é reduzir a fiação e, consequentemente, simplificar a produção. Com isso, seria possível colocar ainda mais robôs na linha de montagem. A empresa pretende iniciar as vendas do Model Y com mais rapidez, mas a produção não deverá começar antes de 2020. Na conferência, Musk disse que o maior problema é a falta de espaço: segundo ele, a fábrica da Tesla na Califórnia está completamente lotada.
Mais transparência sobre Autopilot
Segundo o The Verge, o executivo adiantou que a empresa passará a publicar relatórios trimestrais a respeito da segurança do Autopilot. Trata-se do sistema semiautônomo que ajuda — mas não substitui — motoristas em estradas. Musk disse que, ao publicar mais estatísticas, as pessoas poderão saber “exatamente o nível de segurança do Autopilot”. Até agora, a Tesla vem divulgando dados limitados sobre a confiabilidade do sistema. Entre eles, está uma pesquisa feita em 2016 pelo governo americano, afirmando que o piloto automático da empresa reduz acidentes em 40%. O número está sendo colocado em xeque após um acidente fatal com um carro da empresa ocorrido em março. Para o CEO, a imprensa é a grande responsável pela repercussão negativa do Autopilot e ajuda a confundir os consumidores. “Há 1,2 milhão de mortes de automóveis por ano, e sobre quantas você fica sabendo?”, questionou. “Mas se é uma situação com um carro autônomo, é manchete.” Com informações: The Verge.