O modelo de negócio será parecido com o do exterior: os brasileiros poderão utilizar o Wi-Fi gratuitamente nos aeroportos depois de visualizarem um anúncio; ou comprar uma assinatura diária ou mensal, com velocidades mais rápidas e sem propagandas. Quem possui algum benefício na Boingo (donos de cartões de crédito de segmentos mais altos, por exemplo) poderá aproveitá-lo nos novos pontos.
Além dos quatro aeroportos iniciais, outros 50 que são operados pela Infraero vão receber até o início de 2020 a rede de Wi-Fi da Boingo, que será construída em parceria com a Ziva, empresa brasileira de infraestrutura sem fio. No total, a licitação vencida pela dupla prevê R$ 26 milhões para a implantação do serviço. Em comunicado, a Boingo adianta que sua operação brasileira pode ir além dos aeroportos: a empresa quer oferecer sua infraestrutura sem fio para as operadoras móveis, que poderiam desafogar suas redes de celular congestionadas ao transferirem os clientes para as redes de Wi-Fi da Boingo. Vale lembrar que a empresa já operava pontos de acesso de Wi-Fi no território brasileiro. No aeroporto de Guarulhos, por exemplo, a Boingo é a provedora de internet sem fio desde 2014 — no entanto, o acesso gratuito por lá é limitado a 60 minutos.